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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Crianças: a Igreja do amanhã?

“E quem receber uma criança, tal como essa, em meu nome, a mim me recebe”. Mateus 18.5

“Devemos cuidar de nossas crianças, afinal, elas serão a Igreja do amanhã!” Já nem sei mais quantas vezes ouvi esse tipo de discurso. São palavras inspiradoras e que demonstram uma real preocupação com as crianças da Igreja. Demonstra também uma realidade muito séria, pois as crianças se transformarão em líderes da Igreja. No entanto, creio que esse tipo de argumento seja um tanto perigoso e errôneo.
As crianças já fazem parte da Igreja de hoje. São nossos pequenos irmãos em Cristo. Por isso, devemos aprender a valorizar as crianças de nossas Igrejas. Devemos aprender com Cristo que ao invés de afastar-se das crianças, disse: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mt 10.14).
É triste que muitas vezes temos a tendência a desprezar as crianças de nossas Igrejas. Digo isso quando não damos o valor aos trabalhos realizados por elas. Não damos atenção para a ausência delas. Essa preocupação não é apenas dos professores, mas de toda a Igreja. Ou até quando damos mais atenção para as crianças de nossa família e esquecemos-nos das demais. Nossos filhos são mais importantes? Creio que não!
Mas creio que o desprezo parte de outra maneira. Quando não damos valor ao ensino delas. Neste ponto, é claro que a responsabilidade maior é dos pais, mas isso não exclui os demais. É triste como não pensamos quão importante é a presença deles nas Escolas dominicais ou nos cultos. O mais triste é que mais para frente, quando essas crianças se tornarem adolescentes e jovens, elas se distanciarão da casa do Senhor, pois foi isso que aprenderam quando criança, e os pais se perguntarão: “onde eu errei?” (“ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” – Pv 22.6). É claro que isso também parte do exemplo dos pais. Se os pais não freqüentam a Igreja, dificilmente os filhos irão freqüentar.
A nossa obrigação, portanto, é receber as crianças de nossa Igreja como nossos queridos irmãos, valorizando-os em todo o momento. A Nossa obrigação é nos preocuparmos com o futuro de cada uma delas, mas sem esquecer-se do presente. A nossa obrigação é orar por cada uma delas. Parabéns crianças do Estoril, que Deus abençoe cada uma de vocês.

Rev. Felipe Camargo

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