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quarta-feira, 26 de junho de 2013

A suficiência de Deus nas adversidades



2ª Coríntios 1


Contado, pesado e dividido

Daniel 5 - Rev. Felipe Camargo







Diga não à ganância por dinheiro (Pv 1:8-19)

Lic. Manoel Pedregoza



As festas juninas e a liberdade cristã

 

Um cristão protestante pode participar de festas juninas? Três respostas têm sido dadas a esta pergunta. Primeiro, há os que dizem “sim”, uma vez que entendem as festas juninas como celebrações cristãs. Afirma-se, nesse caso, que estamos diante de festejos ligados a personagens bíblicos tais como João Batista, Pedro e Paulo e isso, por si só, legitima tais festas como integrantes do calendário cristão. Essa é a posição defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).
Outros respondem com um absoluto “não”. Entendem que o modo como o Catolicismo Romano ensina sobre os santos não é bíblico. A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela igreja. Não há espaço para a crença em santos mediadores. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos tradicionais.
Uma terceira resposta inicia com um “não”, afirmando que os cristãos protestantes devem afastar-se das comemorações romanistas das festas juninas e, ao mesmo tempo, finaliza com um “sim”, abrindo espaço para a realização de arraiais gospel – festas caipiras evangélicas. Essa posição tem sido defendida por alguns evangélicos.
Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo:
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).
Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas no contexto de rituais pagãos (Bíblia de Estudo de Genebra, 1. ed., 1999, nota 10.14, p. 1357). Sua convicção é que o cristão não deve participar de coisas ligadas à idolatria; tal ligação, em última instância, corresponde a uma “associação” com os demônios. Para o apóstolo, o problema era que os crentes, ao comer alimentos oferecidos aos ídolos, depreciavam sua comunhão com Deus na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).
Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio de um argumento de quatro pontos, qual seja:
  1. A veneração aos santos da ICAR, por ferir não apenas a recomendação de 1Timóteo 2.5, mas também Êxodo 20.3-6, é idolatria.
  2. As festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
  3. O cristão, de acordo com 2Coríntios 10.14, deve fugir da idolatria.
  4. Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Anteriormente eu entendia que não havia problema em uma criança participar dos festejos juninos de sua escola. Hoje penso que o melhor é os pais explicarem a essa criança as razões pelas quais ela não participará da festa junina. É mais instrutivo, bíblico e edificante.
Mas, o que dizer da “alma caipira” que reside em nós, que nos motiva a acender fogueira, assar mandioca e batata-doce e comer bolo de fubá? Qual o problema, por exemplo, de realizar uma noite caipira ao som de modas de viola e, quem sabe, até brincar inocentemente de quadrilha evangélica? Ou criar uma “Festa dos Estados”, com barracas de comidas típicas ou algo semelhante, quem sabe até como estratégia para atrair visitantes?
Inicialmente, declaro meu respeito aos colegas pastores e irmãos em Cristo que não enxergam problemas na realização desse tipo de atividade. Eu mesmo já acreditei que isso podia ser feito sem prejuízos para o testemunho cristão e fiz isso de muito boa fé, com a alma sincera diante de Deus. No entanto, mudei de posição. Hoje, creio que a produção de versões evangélicas de festas juninas não é recomendável por algumas razões. Primeiro, porque estamos saturados de versões gospel de tudo: Temos uma quase inesgotável lista de práticas e “produtos” gospel. É preciso compreender que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo (1Jo 2.15-17).
Em segundo lugar, há outro problema denominado associação. É possível que, ao participar de uma festa junina gospel, sejam feitas associações com o evento original, de origem e significado idolátricos – queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças da ICAR. Cristãos sensíveis podem sentir um desconforto inexplicável diante disso. Visitantes interessados na fé protestante exigirão explicações mais detalhadas sobre as razões da realização de tal noite caipira “calvinista”.
Sendo assim, parece-me mais adequado considerar as festas juninas evangélicas entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (1Co 10.23). Nessas questão, pensemos primeiramente nos interesses do corpo de Cristo, e não nos nossos (1Co 10.24). Não sou contra comer bolo de milho, ou canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Desfrutemos dessas coisas, porém, na privacidade de nossos lares ou fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis.
Somos livres para participar de festas juninas? Não. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria. Devemos realizar eventos caipiras gospel? Devemos participar de tais atividades? Também não. Nesse segundo caso, não porque haja idolatria envolvida, mas porque há o perigo de associações indesejáveis. O ideal é que fortaleçamos nossa identidade cristã, bíblica e protestante, desvinculando-nos de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).
Por Misael Nascimento

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Deus adverte contra a ganância



O pai sábio dirige um ensino geral para todas as famílias acerca do caminho dos pecadores: a ganância por dinheiro retira a vida. O ato e a consequência do pecado: a morte.
A instrução de Deus vence a sedução do mundo
Diga não à ganância por dinheiro! (Pv 1:7-19)
Como fugir da ganância. Alguns passos exigidos:
1. Ame a Deus. Ouça a Deus. Ouça a Jesus Cristo e ouça o Espirito Santo.
2. Ame seus pais. Ouça o conselho deles.
3. Ame as pessoas ao invés do dinheiro. Ninguém pode servir a dois senhores. Sirva a Deus
4. Amizade com o mundo é inimizade com Deus
5. Cuidado com a prosperidade sem as bênçãos de Deus:
Sl 62.9" Certamente que os filhos de Adão são vaidade, e os filhos dos homens são desilusão; postos na balança, subiriam; todos juntos são mais leves do que um sopro. 10 Não confieis na opressão, nem vos vanglorieis na rapina; se as vossas riquezas aumentarem, não ponhais nelas o coração. 11 Uma vez falou Deus, duas vezes tenho ouvido isto: que o poder pertence a Deus. 12 A ti também, Senhor, pertence a benignidade; pois retribuis a cada um segundo a sua obra."
6. Saiba que nossas escolhas trazem consequências terrenas e eternas
Rm 2.2-6 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam. 3 E tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? 4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te conduz ao arrependimento? 5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,
Não há como escapar do julgamento. Podemos escapar de uma investigação, de uma CPI, do policia, mas não podemos fugir da justiça de Deus.
Rm 2: 6 que retribuirá a cada um segundo as suas obras; 7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em favor o bem, procuram glória, e honra e incorrupção; 8 mas ira e indignação aos que são contenciosos, e desobedientes à iniqüidade; 9 tribulação e angústia sobre a alma de todo homem que pratica o mal, primeiramente do judeu, e também do grego; 10 glória, porém, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu, e também ao grego; 11 pois para com Deus não há acepção de pessoas.
Aplicações
Somos pais que transmitem aos filhos aos valores espirituais que são a herança superior que excede aos tesouros terrenos?
Que caminho seu filho está trilhando? Que amizades estão o assediando para a perdição? Você ama as pessoas ou os bens que elas tem? Cuidado com amizades ímpias.
Saibamos contentar com nosso ganho. Não cobicemos a prosperidade dos injustos. Lance sobre Deus todas vossas ansiedades, pois ele tem cuidado de vós. Não andemos ansiosos por cousa alguma, antes seja conhecidas diante de Deus, por meio de súplicas e orações por todos os santos.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Daniel 3: Amor a Deus, fé em Deus








Introdução: Do sonho para a realidade
Nabucodonozor teve uma ideia com o sonho
Ele demonstra que não se converteu de fato!

Uma grande festa é formada para a inauguração da imagem
Mas, quem seria exaltado seria Deus!


Os jovens amaram a Deus mesmo diante do ódio

Os jovens foram odiados (1-13)
Os 3 amigos não se amoldaram ao mundo

Mesmo que outros do próprio povo adorassem

A resposta do mundo é ódio!
            Os Dedos-duros de plantão
            A ira de Nabucodonozor

Os jovens amaram a Deus (14-18)
Eles não estavam preocupados com suas vidas
Eles amavam a Deus acima de tudo!

Estavam dispostos a perder a própria vida
“Quem quiser salvar a vida, perdê-la-á”

Os jovens confiaram em Deus mesmo na fornalha

Os jovens creram em Deus (17-23)
Eles creram que Deus PODE fazer

Fé não é a certeza que tudo vai dar certo!
Eles creram que Deus está no controle
Eles creram que Deus é único e verdadeiro!

No meio de provas somos tentados a duvidar de Deus

Os jovens andaram com Cristo (24-30)

Fé não é a certeza que Deus vai afastar as tribulações
            Que Deus vai tirar das tribulações

Fé é a certeza de que mesmo no fogo, Ele estará comigo
            Mesmo na tempestade, Deus está comigo

Deus nos livra NO fogo e não DO fogo
Salmo 23
O exemplo de Jó
O exemplo de Habacuque

Os homens viram as boas obras desses jovens
            E glorificaram ao Pai que está no céu! (Mt 5.14)

Aplicação

Mães: Fiéis ao Senhor Jesus
Jovens: Fiéis ao Senhor Jesus

Filme: “Desafiando Gigantes”
            “Se ganharmos, louvaremos ao Senhor”
            “Se Perdermos, louvaremos ao Senhor”

terça-feira, 7 de maio de 2013

Daniel 2: Sabedoria e Poder de Deus





A Sabedoria de Deus
O livro de Daniel é também um livro sobre sabedoria
Deus fez os 4 amigos mais sábios do que os demais (Dn 1)

Sabedoria e a vida

Sabedoria é a capacidade que Deus dá para entender o cosmos
Como entender, pensar, sentir, criar objetivos, etc...

O que torna uma pessoa sábia?
            Salmo 19: o testemunho do Senhor dá sabedoria
            O temor do Senhor é o princípio do saber

Sabedoria e os mistério
Mas o texto seguinte mostra porque a sabedoria de Deus é superior à sabedoria dos homens.
Porque a sabedoria de Deus também fala e revela mistérios.

“De onde vim, para onde vou? Qual o sentido da vida? Como encontrar a verdadeira alegria”
Tudo isso a Bíblia revela

Daniel 12.9-10

O Poder de Deus
A segunda parte do texto mostra o poder de Deus

A interpretação mais aceita do sonho:
Cabeça de ouro – Babilônia
Tronco e braços de prata – medo-pérsia
Ventre e quadril de bronze - Grécia
Pernas de ferro – Roma
Pés de ferro e barro – Roma/grécia

Mas o mais importante do sonho é a pedra 
A Pedra é o reino de Deus
            Não está ligado à outro reino (44)
            É um reino eterno (44)
            Ninguém pode resistir ao seu reino (44)
            Não é dirigida por mãos humanas (45)
            Ela se espalha por todos os cantos da terra
O Reino de Deus é espiritual

O sonho mostra que Deus está no controle da história!

Aplicação

Deus está no controle da história!

Deus dirige com sabedoria
Ele não faz nada por acaso

E podemos conhecer parte disso
Posso saber qual é o plano de Deus?
Posso saber qual é a vontade de Deus?
SIM!!: 1ª Coríntios 2

Deus concede sabedoria (Tg 1)
            Que me ajuda e me ensina a viver

Deus dirige com poder
Nenhum dos seus planos pode ser frustrado
            O que ele planeja ele faz
            Até mesmo a criação lhe obedece

Por isso podemos descansar nele

Deus concede força (Is 40)
            “Fortalecei-vos no Senhor”

E Cristo?
Deus concede sabedoria e poder: Daniel 2.23
Mas é preciso se aproximar de Cristo: 1ª Coríntios 1.24

segunda-feira, 18 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um vislumbre do céu (Marcos 9.1-13)

Uma mensagem para os discípulos

Marcos 8 temos a revelação de quem é Jesus. Pedro confessa que Jesus era o Cristo. Logo em seguida Jesus prediz a sua morte. E, finalmente, Jesus convoca seus discípulos a sofrer por Ele. Que desanimador esse discurso de Cristo. Será que não existiria algo positivo no ministério de Cristo? Não existiria algo positivo em participar desse ministério? Ver seu mestre morrendo e estar disposto a morrer, não parece algo empolgante. Jesus, então, vai mostrar que realmente vale a pena. Vai mostrar que o reinado de Cristo é mais glorioso do que nossos olhos podem ver. Alguns veriam que Jesus não era um simples carpinteiro de quem os homens cobrem o rosto. Por isso, existe uma revelação especial a seguir! Esta visão era apenas para os 3 e não para todos (v.1). Jesus queria mostrar algo à eles que serviria como uma confirmação de sua divindade. O fato de Jesus ter chamado os 3 mostra que a intenção era de revelar algo. Eles não estavam por acaso. Marcos faz questão de mostrar Jesus foi transfigurado diante deles, os profetas apareceram para eles (lhes), e a nuvem os envolveu. Eles eram parte importante deste evento. Eles participaram ativamente disso. A seguir o texto mostra o quanto Cristo era glorioso! A primeira demonstração é a sua transfiguração. Marcos ao falar dessa transfiguração usa a palavra metamorfo que vem a nossa palavra metamorfose. Cristo é transformado de tal forma que até suas roupas se receberam uma brancura incomum! Jesus é o verbo divino que se encarnou e habitou entre nós! 

Quem é Cristo? 

Outro fato extraordinário acontece naquele monte. Moisés e Elias aparecem e conversam com Cristo. Isso era realmente algo majestoso, pois dois grandes profetas davam testemunho de quem era Cristo. Moisés, o grande profeta que fez inúmeros milagres no meio do povo representava a Lei. Elias outro grande profeta que lutou contra a idolatria e o desvio moral, e também fez inúmeros milagres diante do povo, representava os profetas. Malaquias, em seu último capítulo, também cita Moisés e Elias. Juntos eles representavam todo o Antigo Testamento. Pedro anteriormente havia dito que Jesus era o Cristo! Mas, ele ainda não tinha compreendido tudo o que Jesus era. Mateus diz que esta revelação tinha vindo direto do Pai. Mas, ele precisava entender ainda mais. A revelação do Pai seria ainda maior. Eles precisavam ver Cristo sem estar esvaziado de sua glória. Pedro, na sua ansiedade, não compreendeu corretamente o que estava vendo. Para ele, Jesus era apenas um mestre como Moisés e Elias. No entanto, a presença destes dois profetas apontava que todo o Antigo Testamento apontava para Cristo. Cristo é superior a todos os profetas e até mesmo que Moisés e Elias. O autor de Hebreus se preocupa em mostrar isso em sua carta. No entanto, não podemos recriminar Pedro. Afinal ele agia como todo crente. Todos nós crescemos aos poucos em conhecimento e maturidade espiritual. Anos mais tarde Pedro mostra que ele tinha uma compreensão melhor sobre o que tinha acontecido. Mostra que agora ele já era um crente mais maduro espiritualmente (2ª Pedro 1.16-21). João provavelmente se referia à este evento quando diz que viu em Cristo a glória como a do Unigênito do Pai. Eles puderam ver com seus próprios olhos um vislumbre do céu. Um vislumbre do real poder e majestade de Cristo. Mas, eu teria cometido o mesmo erro de Pedro. Imagine ficar ouvindo por horas a conversa de Cristo, Moisés e Elias! O maior e melhor simpósio teológico que já existiu! Perceba que ele nem está preocupado com uma cabana para ele, Tiago e João. Mas Pedro não conseguia ser pronto para ouvir e tardio para falar. Ele não tinha o que falar, mas resolveu falar. Seu desejo era construir uma cabana para cada um deles. 

E daí?

O texto mostra que o desânimo que poderia ter causado aos discípulos pode ser substituída pela esperança. No capítulo 8 Jesus começa a anunciar o seu sofrimento e sua morte. Em seguida o desafio é para que os seus seguidores tomem a cruz, neguem-se a si mesmo e estejam dispostos a perder a vida por Cristo. Cristo mostra a necessidade que ele tinha de sofrer na cruz. É por isso a conversa entre eles enquanto desciam do monte. Não existe glória sem cruz! Cristo precisava sofrer. Não somente Cristo, mas seus seguidores precisam entender o que significa sofrer por Cristo. Muitos crentes querem as recompensas do evangelho, mas não querem tomar a cruz. Mas, Deus mostra que por trás desse sofrimento existe a glória. Existe algo maior que o sofrimento que enfrentamos aqui. Pedro, Tiago e João viram essa glória prometida a todos seus filhos. Eles puderam experimentar um pouquinho do céu! Paulo diz o mesmo em Romanos 8: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”. De fato, vale a pena tomar a cruz, negar-se a si mesmo e seguir a Cristo!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Jesus e os Milagres da Natureza

Marcos 4.35-38: O primeiro milagre sobre as águas
Os discípulos haviam se esquecido quem era Aquele que estava no barco com eles. Ficam com medo e apavorados chamam a Jesus! Mas a resposta de Jesus foi que eles eram homens que não tinham fé. Mas, podemos nos perguntar, se eles chamaram a Cristo para socorrê-los, não estavam demonstrando fé em Cristo? Jesus diz que não. O problema é que eles esqueceram que "se Cristo estiver no barco, tudo vai muito bem". Eles deveriam saber que o barco não afundaria, mesmo que estivesse enchendo de água. Mesmo que o temporal demore a passar ou mesmo que ele não passe, se Cristo está no barco, realmente tudo vai muito bem!
Os discípulos demoraram para perceber isso. O último versículo do texto mostra bem isso: "E eles, possuídos de grande temor diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" Quem é esse? É aquele que é Senhor sobre a criação, os demônios (Mc 5.1-20) e sobre a vida (Mc 5.21-43)

Marcos 6.30-44: A primeira multiplicação de pães.
Jesus agora está cansado e precisa repousar. No entanto, o povo daquela época era como "ovelhas sem pastor". Jesus, então, mostrando o significado de negar-se a si mesmo e amar o próximo, deixa de lado o seu descanso merecido e cuida deste rebanho sedento da Palavra do Senhor. E a primeira coisa que ele se preocupa é alimentar a alma desse rebanho.
Mas, o tempo passa e a fome chega naquela multidão. Os discípulos, ainda com corações endurecidos, ficam preocupados por não ter como alimentar aquelas pessoas. Eles não entendiam que Deus é quem sustenta seus filhos todos os dias e que Jesus era o Deus encarnado, o Deus conosco. E é isso que eles iriam presenciar. Eles tinham 5 peixes para alimentar 5 mil homens! Sem contar as mulheres e crianças, precisariam alimentar mil homens com apenas 1 pão. Mas, foi o que aconteceu.
Jesus agradece ao Pai pelo pão e pelo peixe e aquele rebanho passa a ser alimentado fisicamente! Todos comem e se fartam. São recolhidos 12 cestos cheios! Elas não eram mais ovelhas sem pastor. Mas, Cristo se apresenta como o bom pastor que alimenta suas ovelhas espiritualmente e fisicamente.

Marcos 6.45-52: O Segundo milagre sobre as águas
Mais uma vez eles sobem no barco. Jesus manda seus discípulos irem primeiro enquanto ele tem um
momento a sós com o Pai Celeste. Os discípulos, mais uma vez se encontram em apuros (e é preciso lembrar que eles eram experientes se tratando da vida no mar). Por volta das 3:00 da manhã, os discípulos estão no meio do mar, isto é, em torno de 5.000 metros de distância da terra o transtorno começa. E mesmo com tudo isso Cristo ainda consegue ver a dificuldade dos discípulos. Nem as trevas e a distância impediam Cristo de acompanhar seus discípulos. Deus realmente cuida de seus filhos e nada pode impedi-lo disso!
Cristo, então, demonstra que ele não é apenas senhor sobre a Criação, mas Ele é o próprio criador dela e altera suas leis para o seu bom propósito, assim como fez por diversas vezes no Antigo Testamento. Cristo anda sobre o mar e alcança o barco que não sai do lugar. Os discípulos, que ainda continuavam com seus corações endurecidos, não pensam que poderia ser Jesus andando sobre o mar, preferem acreditar em crendices, imaginando que estavam vendo um fantasma! Mas, Cristo demonstra seu amor e se identifica dizendo "Sou Eu", ou seja, "EU SOU" (uma possível tradução). Ele conforta seus discípulos e sobe ao barco. Imediatamente o vento e o mar se acalmam.
Mas, mesmo assim, pela dureza do coração, ainda não haviam compreendido tudo sobre Cristo. Ainda estavam tentando entender o primeiro milagre dos pães. Mas, Jesus mostra mais uma vez que ele ampara e cuida dos seus. Ele nunca abandona aqueles que lhe pertencem e é longânimo, paciente, amoroso e misericordioso.

Marcos 8.1-21: A segunda multiplicação dos pães
Jesus se tornava cada vez mais popular, e a cada dia a multidão se aglomerava diante dele. Mas, algo era sempre constante em Cristo, que era sua compaixão pelo povo sedento por um verdadeiro pastor. O povo permaneceu com Jesus por 3 dias! E nem mesmo a falta de comida desanimava o povo de ficar ao lado de Cristo. Os discípulos, mais uma vez pede socorro ao Mestre. A paisagem verde da primeira vez não se repete neste texto. Agora o povo está num deserto. Mas, havia outra vantagens. Além de ter mil homens a menos, agora eles tem 2 pães a mais! A multiplicação acontece novamente e sobram 7 cestos cheios de pães. Mais uma vez Cristo agradece aquele que sustentaria todas aquelas pessoas. Deus é quem dá o sustento!
Mas, parece quem nem assim os discípulos amoleceram o coração. Eles voltam para o barco e começam a ficar preocupados. Não porque uma tempestade se aproximava, mas porque tinham pouca comida! Eles tinham apenas um pão! O fato de estarem no barco, já deveriam se lembrar de como Jesus acalmou a tempestade. Mas, o problema era pior, pois com um pão, Jesus poderia ter alimentado no mínimo mil homens. E eles estavam preocupados porque só tinha um pão. Era Cristo quem estava no barco com eles, aquele que afastou tempestades e multiplicou os pães para multiplicar uma multidão! Isso porque tinham seus corações endurecidos!

E você?
É muito fácil ficarmos admirados com a reação daqueles discípulos. Como podiam aqueles homens ter seus corações tão endurecidos mesmo depois de tantas provas? Como podiam ficar preocupados em todas estas  situações com Cristo ao lado deles?
Existe um hino que eu gosto muito que diz: "Conta as bênçãos! dize quantas são, Recebidas da divina mão! Vem dizê-las, todas duma vez, E verás, surpreso, quanto Deus já fez!". Tenho certeza que Deus já derramou inúmeras bênçãos na sua vida! Tenho certeza que Deus já deu provas mais que suficientes de que ele está sempre te guardando, protegendo, suprindo as suas necessidades e fazendo muito mais do que você pede ou imagina. E não é triste que mesmo assim temos dificuldades em confiar em Deus? Não é verdade que muitas vezes perdemos o sono por preocupações e ansiedades? Do que você tem medo? Quais são as suas preocupações?
 Mesmo que o temporal demore para passar ou nem passe, lembre-se que: quando Cristo está conosco, tudo vai muito bem! Como nos lembra Pedro: Lancemos sobre Ele a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós!


20 Conselhos Práticos para uma Guarda do Domingo mais Proveitosa

20 Conselhos Práticos para uma Guarda do Domingo mais Proveitosa (Rev. Ageu Magalhães)



1. Durante a semana, vá ao mercado, à feira e compre tudo o que você necessita para não ter que fazer isso no domingo.

2. Cuide também de outros afazeres como lavar e passar roupa, limpar o carro, cuidar da casa, praticar esportes, etc. Deixe o domingo livre de tudo isso.

3. Se você é estudante, programe-se para fazer as leituras e trabalhos durante a semana, separando o domingo apenas para os estudos devocionais.

4. No sábado, providencie a comida do domingo (almoço e jantar) para que o Dia do Senhor não tenha que ser passado na cozinha.

5. No sábado à noite, não vá dormir tarde. Durma o número de horas suficientes para que você acorde descansado e, assim, aproveite bem o Dia do Senhor.

6. No domingo, acorde mais cedo, demonstrando seu interesse em usufruir deste dia. Levantar mais cedo também é bom para evitar os atrasos do Culto ou Escola Dominical e as discussões e aborrecimentos que resultam deles.

7. Quando começarem as orações e as leituras da Palavra, deixe de lado seus pensamentos particulares e una-se em mente e espírito ao povo de Deus.

8. Preste máxima atenção à palavra do pregador ou do professor da Escola Dominical. Atente para as coisas que você já sabe, e está recordando, e para as coisas novas que está aprendendo agora. Perceba que pecados Deus está confrontando em sua vida e ore pedindo misericórdia e graça para abandoná-los.

9. Terminadas as atividades da manhã na igreja, una sua família ao redor da mesa para o almoço. Ore agradecendo a Deus pelo alimento espiritual recebido e pelo físico que está à mesa. Ao invés de fazer comentários maldosos sobre algo que aconteceu na igreja, converse sobre os ensinos recebidos pela manhã. Pergunte a todos o que aprenderam e como podem colocar em prática estes ensinos.

10. No período da tarde, descanse, mas lembre-se de que o Dia do Senhor não pode ser de ociosidade. Ao invés de ver programas inúteis e pecaminosos na televisão, prefira ver um filme com princípios cristãos, ler um livro edificante ou escutar músicas de louvor e adoração a Deus.

11. Como o domingo é o dia por excelência para as obras de misericórdia, visite alguém que está precisando de cuidados físicos ou espirituais.

12. A tarde pode ser preenchida ainda com programações na igreja, tais como almoços comunitários e períodos de louvor e adoração por meio da música.

13. No final do dia, chegue mais cedo na igreja. Vá ao banheiro, beba água e certifique-se de que não precisará sair do culto para fazer qualquer coisa. Lembre-se de que, talvez, em um cinema, assistindo a um filme interessante, você não sairia para isso.

14. Antes de o culto começar, escolha um bom lugar para assentar-se, desligue aparelhos eletrônicos como celulares, smartphones, etc, e aguarde o início do culto em oração e leitura da Palavra.

15. No culto, una-se em um só coração com o corpo de Cristo para adorá-lo. Deixe que a mensagem da Palavra de Deus destrua suas ideias e comportamentos pecaminosos e edifique conceitos e atitudes de obediência e consagração.

16. No culto não desperdice tempo reparando nas roupas das pessoas, nos eventuais erros de português do pregador ou em qualquer outro detalhe periférico. Concentre-se em adorar a Deus corretamente e em ouvir a Sua voz por meio das Escrituras.

17. Terminado o culto, não saia apressado da Casa de Deus, como se ali fosse um local desagradável. Converse com as pessoas, confraternize-se, aumentando a comunhão com seus irmãos.

18. Não frequente restaurantes neste dia. Lembre-se que o mandamento envolve não trabalhar e não fazer com que outros trabalhem também. Prefira reunir o grupo de irmãos em sua casa para saborear os pratos que você já providenciou no sábado.

19. Ao chegar em casa, ao invés de ligar a televisão e perder boa parte do que foi aprendido neste dia especial, vá para a cama ler um livro e medite nos ensinos recebidos durante o dia.

20. E lembre-se, o domingo é um dia de deleite, agradável. Os puritanos o chamavam de “o mercado da alma”. Isaías disse ao povo de Deus no passado: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR...” (Is 58.13,14).

Concluindo, uma citação de Thomas Brooks, um pregador puritano do século 17: "... não há crentes, em todo o mundo, que se comparem, quanto ao poder da piedade e quanto à excelência nos terrenos da graça, da santidade e da comunhão com Deus, como aqueles que se mostram mais estritos, sérios, estudiosos e meticulosos na santificação do dia do Senhor... A verdadeira razão pela qual o poder da piedade tem caído a níveis tão baixos, tanto neste como em outros países, é que o domingo não está mais sendo observado de forma estrita e consciente...”.
 

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